quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Eleva-se a repressão e a criminalidade em Cuba

Igancaio Estrada Cepero, Centro de Informação Hablemos Press, 28.11.2009

Havana. A Polícia Nacional Revolucionária reforça a repressão e assédio em lugares de encontro da comunidade homossexual (LGBT) em Cuba. A presença de oficiais em lugares de reunião é algo persistente e inoportuno dentro desta comunidade em constante crescimento, a qual carece de liberdades. Não é por desconhecimento da líder oficial Doutora Mariela Castro Espín que coisas como estas ocorrem na ilha, haja vista que ela se omite e oculta fatos diante dos organismos internacionais. É sabido que a Polícia Nacional Revolucionária usa expressões verbais que degradam os membros da comunidade LGBT em Cuba e em alguns casos os agride fisicamente.

O aumento da violência nas ruas cubanas também é algo difícil de negar e não deixa de ser comentado entre os cubanos. Difícil é dizer que hoje as ruas de Cuba oferecem total segurança para aqueles que nelas transitam. Mesmo após o aumento do policiamento e da instalação de câmeras de vigilância, o índice de criminalidade em Cuba continua crescendo como jamais se viu antes. Os fatos não são isolados, razão pela qual as pessoas também têm medo de sair à noite. Tudo isso transcorre debaixo dos olhos das autoridades cubanas, que até o momento não conseguem colocar um freio nesta situação tão alarmante.

Num primeiro momento, houve a menção de mortes e ataques com armas brancas (facas); hoje se escuta inesperados tiros, não somente da Policia Nacional Revolucionária, e não apenas de armas de fogo pertencentes à Polícia Nacional Revolucionária, que neste momento é comandada pelas mãos de pessoas inescrupulosas que buscam satisfazer sua ânsia de poder. É hora de nos perguntarmos até quando o “governante” Raúl Castro permitirá que as famílias cubanas vivam em um perigo constante, já que eles vendem ao mundo uma Cuba em que coisas como estas não acontecem.

Os casos mais recentes são o de um jovem gay que apareceu esfaqueado numa piscina da Universidade de Havana e também o de uma jovem de 20 anos que apareceu morta nos arredores dos prédios do Aquário Nacional de Havana. Nua e com várias feridas de arma branca, ao que parece foi o que lhe provocou a morte.

Referências



MISCELANEAS DE CUBA. Se incrementa la represión y aumenta la criminalidad en Cuba. CEPERO, Igancaio Estrada: 28.11.2009. Disponível em: http://www.miscelaneasdecuba.net/web/article.asp?artID=24523. Acesso em: 29/11/2009.

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