quarta-feira, 1 de julho de 2009

Desinformação na mídia no Brasil

Na última publicação do nosso Blog, nos preocupamos apenas em mostrar os “conceitos teóricos” do que vem a ser a desinformação na mídia. Agora devemos nos preocupar com alguns exemplos que tomamos nas últimas semanas. A greve de funcionários na USP, envolvendo alunos marxistas, chamou a atenção da sociedade (como sempre). Outra manifestação estudantil se formou, caracterizando-se como sendo “anti-greve”, por parte dos alunos que estavam protestando contra os alunos da esquerda eufórica (que fazem tudo ali, menos estudar).

Na Carta Capital, na edição publicada para a semana do dia 19/06/2009, no artigo “o giz e o apagador” lê-se o seguinte: “No último 9 de junho, em vez de dialogar com os grevistas, a reitora da USP Suely Vilela preferiu ficar recolhida em seu bunker, assistindo pela televisão a entrada dos policiais pelas tranquilas avenidas do campus. Coube ao governador José Serra a responsabilidade de defender a ação policial. [...] A resposta dos manifestantes veio também com flores e um mar de cartazes e adesivos que pedem o afastamento da reitora. [...] Todos carregavam rosas, distribuídas aos marchantes no início do encontro.” (link: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=4325)

O que a Carta Capital parece não ter percebido, com a intensa evolução tecnológica nos sistemas de comunicações nas últimas décadas, nos permite a possibilidade de obter a verdade. Neste caso, a verdade veio por meio de e-mails, escrito por um tal de Rafael Carneiro. No trecho acima temos a impressão de uma polícia violenta e surda com os gritos da população, porém o trecho abaixo é mais revelador:

“[...]Um aluno da História, o mesmo que depois foi espancado, pediu aos PMs que saíssem, que estávamos fazendo um protesto pacífico e que ele se responsabilizava. A PM saiu da praça.

Foi aí que tudo degringolou. Provocações de parte a parte, cantos de guerra agressivos, e a organização da "greve da greve" pediu que nos dispersássemos. Acabamos formando um grupo compacto e indo em direção à FEA todos os antigrevistas. Os alunos a favor da greve - alguns eu sei que eram do DCE - foram atrás gritando provocações.

Nessa hora, eu estava com duas bixetes do meu lado. De repente, viramos em direção aos bancos e elas não estavam mais ali, e um cara do DCE tinha abraçado e cuspido em um aluno da POLI e ele tinha revidado, e quase saiu uma briga. Voltei pra tentar puxar os RIanos atrasados. Uma menina com uma jaqueta do meu lado fez a mesma coisa pelos amigos. Quando vimos, eu e ela éramos os últimos antigrevistas. Nos viramos pra ir pros bancos. Quando estávamos indo, vi uma pedra lançada na cabeça da garota, a puxei e gritei pra todo mundo correr que eles estavam jogando pedras. Levei uma pedrada na perna enquanto corria.

Foi um pandemônio. Algumas pessoas entraram nos bancos, outras foram para o estacionamento em direção à rua, eu e alguns RIanos fomos para a FEA. Nessa hora, o aluno da História que comandava o protesto foi cercado e sentou no chão pra mostrar que não pretendia bater em ninguém. EU VI ELE SER CHUTADO NAS COSTAS. Ele deu uma entrevista à Folha e fez um BO dizendo que levou vários chutes enquanto estava no chão antes que os agressores vissem que a imprensa estava presente e parassem.”



***


Honduras não quer socialismo!


Outro caso que se destaca é este mais recente ainda, o caso da República de Honduras. Há uma lei lá que diz que nenhum presidente pode ser re-eleito pela terceira vez. Não há nem como criar uma lei permitindo isso, enquanto houver outra proibindo o terceiro mandato. Mesmo assim, o então presidente Zelaya, vem tentando desafiar os poderes constitucionais, defendendo os interesses da esquerda, em especial, seu amigo-cumplice Hugo Chávez, e acerta a data para a realização de um plebicito.

Visando defender a Lei e a Ordem, a Suprema Corte daquele país resolve determinar o banimento do presidente e a sua substituição pela nomeação de outro. Os juízes encarregam às Forças Armadas de arrastarem o “futuro chavista” pra fora de Honduras. Imediatamente, pelos quatro cantos do mundo, a mídia vendida ao socialismo já fala em “golpe militar”, e até mesmo o Presidente Obama, falou que o único líder democrático de Honduras ainda continua sendo Zelaya, embora não mencionou o fato deste ter tentado deliberadamente criar um mandato ilegal.

O que estamos assistindo, senhores, é a emergência de um movimento de quebra de leis de uma nação, em favorecimento dos interesses de uma minoria revolucionária e interessada no socialismo. Não duvidem que isso não vá acontecer no Brasil, porque vai, e quando conseguirem cancelar os direitos humanos, você vai chorar pelo seu direito de viver ir pelo ralo...


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