McCormick: cara de gay |
O título desta postagem é tão
ridículo quanto a “pesquisa” em si. A versão contemporânea do Alfred Kinsey é o
sociólogo Mark McCormack o qual alega ter abordado 40 atletas, cuja origem é
totalmente desconhecida. Seriam atletas de time de futebol de sauna gay?
Segundo McCormack, a “homofobia”
diminuiu nos últimos anos e os homens heterossexuais de hoje se comportam de
maneira “mais suave” entre si que as gerações anteriores. A conclusão do
sociólogo é que os homens heterossexuais têm passado a assumir posturas
comportamentais de caráter homossexual, tal como deitar o rosto no ombro ou no
colo do próximo, dormir juntos na cama e de conchinha, entre outros. O nome que
deram agora para isso é relações homossociais.
Infelizmente não tive a
oportunidade de ler o tal trabalho acadêmico. Parece-me que McCormick é mais um
daqueles que voluntariamente desejam assumir papel de percussores da agenda de
propaganda revolucionária nas academias. E o pior é que não basta muita
qualificação para se tornar um, bastando apenas ter sede de aparecer e estar disposto
a escrever qualquer bobagem por dinheiro.
Tanto que ele cobra trinta dólares para quem quiser ler o seu artigo
acadêmico.
Segundo a página da Universidade
de Durham, McCormack já se exibiu diversas vezes na imprensa. Em um dos
parágrafos do texto sobre sua pessoa, ele comenta: “eu tenho extensa
experiência com mídia, já tendo aparecido em shows de rádio, mídia impressa,
etc”.
Não sei quantos aqui sabem, mas
um gay rapidamente identifica o outro só pelo olhar. Não sei como explicar
isso, acho que é um sexto sentido. Basta olhar por dois ou três segundos para
uma pessoa e digo: o cara é gay. Nunca errei na vida.
Com estes mesmos poderes quase
sobrenaturais, no que olhei a foto do indivíduo, não ficou a menor dúvida.
McCormick me parece o tipo de cara que mais escreve sobre o que quer ver do que
é possível ser observado. O Brasil não está isento de profissionais assim,
falso-acadêmicos que ficam teorizando todo o tipo de ideia fantástica só para
virar notícia na mídia. O caso mais recente foi sobre o Ipea sobre o caso das
mulheres serem estupradas por usar roupas provocantes.
Felizmente, em mim, tal matéria
não surte nenhum efeito ou novo desejo. Se tivesse lido isto quinze anos atrás,
numa época que era moleque e ingênuo, acho que teria uns 3 ou 4 amigos heteros
sobre os quais teria me jogado em cima. E fico pensando no tipo de encrenca em
que teria me metido se o tivesse feito. Me parece que é este o tipo de efeito
que os falso-acadêmicos tem interesse em despertar, desejos quase
incontroláveis ao ponto de causar problemas nas vidas pessoais de quem se deixa
enganar.
Aqui está a matéria do Huffington Post (no Brasil é chamado
de Brasil Post): http://www.brasilpost.com.br/2014/05/01/conchinha-homens_n_5249434.html?utm_hp_ref=mostpopular
Aqui está o link sobre o Mark McCormack: https://www.dur.ac.uk/sass/staff/profile/?id=10672
Link para o trabalho acadêmico sobre o assunto: https://www.dur.ac.uk/sass/staff/profile/?mode=pdetail&id=10672&sid=10672&pdetail=89483
– Infelizmente, para ler o artigo tem que pagar 30 dólares...
Neste link há um “sample version” deste trabalho: http://www.palgrave.com/PDFs/9781137379634_sample.pdf
Por fim, quem tiver perguntas pode enviá-las, em inglês,
para: markmccormackphd@gmail.com
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