sábado, 3 de maio de 2014

Na opinião de sociólogo, 93% dos homens heterossexuais gostam de sentir macho abraçado por trás enquanto dorme.

McCormick: cara de gay
O título desta postagem é tão ridículo quanto a “pesquisa” em si. A versão contemporânea do Alfred Kinsey é o sociólogo Mark McCormack o qual alega ter abordado 40 atletas, cuja origem é totalmente desconhecida. Seriam atletas de time de futebol de sauna gay?

Segundo McCormack, a “homofobia” diminuiu nos últimos anos e os homens heterossexuais de hoje se comportam de maneira “mais suave” entre si que as gerações anteriores. A conclusão do sociólogo é que os homens heterossexuais têm passado a assumir posturas comportamentais de caráter homossexual, tal como deitar o rosto no ombro ou no colo do próximo, dormir juntos na cama e de conchinha, entre outros. O nome que deram agora para isso é relações homossociais.

Infelizmente não tive a oportunidade de ler o tal trabalho acadêmico. Parece-me que McCormick é mais um daqueles que voluntariamente desejam assumir papel de percussores da agenda de propaganda revolucionária nas academias. E o pior é que não basta muita qualificação para se tornar um, bastando apenas ter sede de aparecer e estar disposto a escrever qualquer bobagem por dinheiro.  Tanto que ele cobra trinta dólares para quem quiser ler o seu artigo acadêmico.

Segundo a página da Universidade de Durham, McCormack já se exibiu diversas vezes na imprensa. Em um dos parágrafos do texto sobre sua pessoa, ele comenta: “eu tenho extensa experiência com mídia, já tendo aparecido em shows de rádio, mídia impressa, etc”.

Não sei quantos aqui sabem, mas um gay rapidamente identifica o outro só pelo olhar. Não sei como explicar isso, acho que é um sexto sentido. Basta olhar por dois ou três segundos para uma pessoa e digo: o cara é gay. Nunca errei na vida.

Com estes mesmos poderes quase sobrenaturais, no que olhei a foto do indivíduo, não ficou a menor dúvida. McCormick me parece o tipo de cara que mais escreve sobre o que quer ver do que é possível ser observado. O Brasil não está isento de profissionais assim, falso-acadêmicos que ficam teorizando todo o tipo de ideia fantástica só para virar notícia na mídia. O caso mais recente foi sobre o Ipea sobre o caso das mulheres serem estupradas por usar roupas provocantes.

Felizmente, em mim, tal matéria não surte nenhum efeito ou novo desejo. Se tivesse lido isto quinze anos atrás, numa época que era moleque e ingênuo, acho que teria uns 3 ou 4 amigos heteros sobre os quais teria me jogado em cima. E fico pensando no tipo de encrenca em que teria me metido se o tivesse feito. Me parece que é este o tipo de efeito que os falso-acadêmicos tem interesse em despertar, desejos quase incontroláveis ao ponto de causar problemas nas vidas pessoais de quem se deixa enganar.

Aqui está a matéria do Huffington Post (no Brasil é chamado de Brasil Post): http://www.brasilpost.com.br/2014/05/01/conchinha-homens_n_5249434.html?utm_hp_ref=mostpopular

Aqui está o link sobre o Mark McCormack: https://www.dur.ac.uk/sass/staff/profile/?id=10672

Link para o trabalho acadêmico sobre o assunto: https://www.dur.ac.uk/sass/staff/profile/?mode=pdetail&id=10672&sid=10672&pdetail=89483 – Infelizmente, para ler o artigo tem que pagar 30 dólares...

Neste link há um “sample version” deste trabalho: http://www.palgrave.com/PDFs/9781137379634_sample.pdf


Por fim, quem tiver perguntas pode enviá-las, em inglês, para: markmccormackphd@gmail.com

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