segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Homossexuais são incentivados a atuar de maneira grotesca, repugnante e bizarra.

Há alguns anos, um sujeito indagou por que o sucesso das paradas gays no Brasil, indicado pelo aumento de participantes a cada ano, não impactava na redução do número de homossexuais mortos – pelo contrário, este índice só aumentava. Deixando de lado o fato de que por vezes os números de participantes das paradas divulgados são fraudulentos, e de que os números dos casos de mortes de homossexuais, quando aparecem na mídia, não levam em consideração que as mesmas fontes que analisam esses dados deixam claro que o maior perigo dos homossexuais é o próprio homossexual (gay que mata gay corresponde à maioria dos casos), a questão levantada é, em si, muito interessante. Se pensarmos que as paradas acabam de alguma forma “provocando” o ódio nas pessoas, ao invés de eliminá-lo, talvez a partir daí seja possível questionar a estratégia adotada pelo movimento gay.

O texto reproduzido abaixo é mais um exemplo de uma idéia aparentemente bem intencionada mas com efeitos perversos. No caso da “guerrilha gay”, que aqui no Brasil ganhou o nome de “beijaço”, o autor deixa claro sua intenção em tentar romper a divisão rígida que se criou entre locais gays e não-gays, promovendo uma convivência mais “natural” entre héteros e homossexuais. No entanto, após uma leitura atenta, há o sentimento de que a “guerrilha gay”, assim como outras inúmeras propostas que surgem por aí, apenas fomenta ainda mais a visão da pessoa homossexual como indivíduo grotesco, bizarro e repugnante.


Guerrilha gay

Vocês se lembram dos "flash mobs"? Eram aqueles eventos-relâmpago, sem propósito algum, combinados via internet por gente que se reunia de repente numa esquina para, por exemplo, bater com a sola de sapato no asfalto. Nos Estados Unidos, um movimento inspirado nos "flash mobs" está se espalhando: o Guerrilla Queer Bar (GQB). Por e-mails e sites, gays, lésbicas e trans combinam de ocupar, uma vez por mês, algum bar não-gay de sua cidade. A galera chega, senta, bebe, come, conversa, namora, beija e faz tudo o que se faz habitualmente num bar. Alguns freqüentadores héteros se chocam. Outros nem se importam e até gostam da companhia inédita. O objetivo do GQB é, justamente, romper a divisão rígida que se criou entre locais gays e não-gays, promovendo uma convivência mais "natural" entre héteros e homossexuais.

Essa moda pegaria no Brasil? E se o GQB se estendesse aqui para além dos bares? Imagine um grupo compacto de gays, lésbicas e trans ocupando as arquibancadas de um Palmeiras x Corinthians. Agora, imagine o contrário: um grupo hétero de uma torcida organizada se confraternizando num bar gay. O que você acha? A convivência poderia ser boa? É natural que pessoas com gostos parecidos se reúnam em locais específicos para elas. Resta saber se, no caso dos ditos "espaços gays", tal estratificação é voluntária e espontânea ou sintoma da tendência de se fechar em guetos de uma sociedade que prefere não assistir a manifestações públicas de afeto homossexual.


Referências

FOLHA DE S. PAULO. Guerrilha Gay. LEONEL, Vange: 20/04/08. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/revista/. Acesso em 5/11/2008.

Um comentário:

  1. Essa proposta parte da velha e ilusória premissa de que o problema dos gays são os heteros. Não, as soluções nunca virão lá de fora. Basicamente, porque eles não têm poder nem vontade de mudar o que só os gays podem mudar - a si próprios. Outro dia vi um pré-adolescente virtualmente gay durante um casamento. Mais tarde, perguntei aos amigos gays o que eles têm feito por esse garoto, qual futuro estão pavimentando para ele. A pergunta, claro, embutia uma crítica. Ouvi insultos, deboches e até a exaltação dessa cultura porca, destrutiva e vazia que os gays cultivam alegremente. Em suma, o garoto está perdido. Quando buscar um ambiente amistoso entre os semelhantes, vai encontrar os velhos sites, bares, saunas, boates com seu circo dos horrores. Com esses beijaços, será que os gays esperam que o público aplauda e peça bis?

    A bandeira da diversidade é uma farsa. Gays evitam os não-gays e odeiam gays não-efeminados. São implacáveis com gays não-risonhos, não-estilosos. Tacham de preconceito qualquer crítica, por mais óbvia e fundamentada que seja.

    Esse tal de beijaço me deu uma idéia. Vou até a paróquia São Francisco de Assis, aqui pertinho, propor que as beatas fervorosas promovam um rezaço "flash mob" na boate mais próxima. As bibas vão adorar, abençoadérrimas.

    O gay é a sua própria sina. Mas só quem parece perceber isso são os heterossexuais.

    ResponderExcluir