terça-feira, 3 de junho de 2014

Prezado Felipe Moura Brasil



Você teve a bênção de não ter que escolher ser gay. Eu não tive a sorte de poder escolher ser hétero.


Não vou aqui criticar o que você pensa. É de seu total direito fazê-lo. Inclusive defendo que você tenha este direito, já que tantas vezes aqui no blog nós condenamos o PLC 122/06. Só espero que em algum momento de sua vida você não tenha o desprazer de ser excluído de um grupo de pessoas por algo que você não escolheu ser. Ou tenha que fingir ser alguém para não ser excluído. Me parece que você é daqueles que vai e cola bilhetinho nas costas dos outros pra aparecer na frente dos amigos. O amor de Cristo nos ensina tolerar os romanos. Portanto, embora não tenha escolhido ser gay, escolhi tolerar você.

12 comentários:

  1. Gostei de sua postagem. Não tenho opinião formada sobre a argumentação do Felipe, mas gostei do modo franco e honesto com que você tratou o assunto.

    Forte abraço e parabéns!

    Seu blog é um dos que consta na minha pasta "política" no feedly!

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    1. Obrigado Strider! A gente costumava postar direto aqui durante anos e depois demos uma parada, mas pretendemos voltar! Abs!

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  2. Sabe, o ativismo pernicioso do grupo LGBT é que faz com que muitos sintam asco desse assunto. Sou hetero mas não tolero gay, eu aceito a pessoa do jeito que ela é. Tenho amigos e parentes que o são. São pessoas maravilhosas, sadias, inteligentes. Cumprem suas obrigações politicas e sociais. E eles não são tocados por esse ativismo que na verdade só vale para a conquista de cargos públicos e abocanhar dinheiro público que alguns políticos imbecis conseguem e, fazem isto pensando na própria reeleição. Essa palhaçada vai passar e aí com educação correta desde os menores vai colocar o preconceito em seu devido lugar

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    1. Marcio, eu concordo integralmente contigo! O movimento gay, enquanto parte da estrutura do Foro de São Paulo, transforma a questão numa suposta luta de classes estilo gays vs. heteros, da mesma forma como é feita com outras questões no campo rural (fazendeiro vs. trabalhadores rurais) ou no campo das cotas raciais (aluno branco rico vs. negro excluído pobre) e por aí vai...

      Em todos os casos, existe um interesse particular em deixar a sociedade escandalizada. Neste ponto de vista, uma invasão do MST numa fazenda produtiva, com a subsequente destruição das instalações desta fazenda (tratores, casas e armazéns) é um conceito que funciona da mesma forma no ativismo gay: a criação da bicha bizarra, cheia de trejeitos, que vive de dar a bunda e pretende fazê-lo em público, a bicha agarradora de homens casados e adolescentes, e criticadora das religiões.

      Essa construção da mentalidade esquerdista, mentalidade esta que criticamos duramente aqui, não representa nenhum favor, ainda que houvesse uma suposta pretensão de ajudar estas pessoas, do ponto de vista político e social.

      Casos de preconceito, seguido de violência, lamentavelmente ocorrem; não obstante, para estes casos, os movimentos gays não se agilizam em pressionar o ministério público e as autoridades policiais para apressar as investigações. Este tipo de tarefa não lhes interessam. O que interessa aos esquerdistas é ficar elogiando o Lula e a Dilma, além de fazer campanha pro PT. E não duvide, são bem recompensados, os partidos lembram de pagar direitinho esta corja de vagabundos e inúteis.

      Sobre o Felipe de Moura, eu não sou um crítico dele, pelo contrário, até gosto das coisas que ele escreve. Mas não podemos deixar batido um tipo de gesto, pois, infelizmente, em função da propaganda gay, muitas pessoas são excluídas de certos círculos de amigos e por causa de que? de piadinha? Muitas vezes as piadinhas nem fazem justiça à pessoa agredida, pois, não tenha dúvidas, a vasta maioria dos gays não se reveem minimamente com as pautas do movimento gay. Procure os gays entre arquitetos, designers, advogados, estilistas, etc, e verá que possuem postura bem mais à direita do que esta feita pelo movimento gay e pelo PT.

      Abs!

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  3. A pergunta é se o homossexual nasce assim ou se ele se torna, se escolhe ser assim. Há um gene gay ? A ciência procura uma pré-disposição biológica para explicar mas parece que mesmo os cientistas estão tolhidos e com medo de buscar a verdade por imposição da ditadura da agenda gay global. Admiro a coragens dos autores do blog por defender seus pontos de vista sem medo da ditadura do politicamente correto. Parabéns :)

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  4. Ola Araújo! Bom... esta é a pergunta da minha vida, hahaha. Sinto informar que há muito tempo desisti de procurar responder esta pergunta. A carta "Homossexualitatis problema", escrita em 1986 e assinada pelo então cardeal Joseph Ratzinger aborda em parte exatamente esta questão.

    O que posso dizer, pelo menos, sobre minha pessoa, nunca me encontrei numa "bifurcação" na qual o caminho se fragmentava entre decidir ser gay ou hetero. Penso que os que se veem nesta situação, deviam pegar o caminho da heterossexualidade. Sim, porque é bem mais fácil ser hetero do que gay na sociedade, em todos os aspectos. Por exemplo, o sujeito não vai chegar a uma determinada altura da vida e concluir que ele não trabalha para sustentar a família e criar os filhos, mas apenas para a sua sobrevivência. Uma coisa é envelhecer tomando conta de alguma coisa, outra é envelhecer tomando conta apenas de si. A coisa que mais me espanta é a ideia de virar um velho solitário.

    Sobre gene gay, há uns dez anos ouvi falar de um cientista italiano que conseguiu algum progresso, por meio de pesquisa e tabulando as respostas. Ele acredita que existe um gene gay, mas que se transmite entre as mulheres, não entre homens. Infelizmente não lembro o nome do cara agora, mas, em resumo, ele identificou que gays geralmente nascem de famílias numerosas, com maioria dos filhos do sexo feminino ou se todos os filhos forem homens o caçula tem grande chance de ser gay.

    Eu particularmente achei a pesquisa insatisfatória e irresponsável do ponto de vista moral. A comunidade científica tem que tomar cuidado ao divulgar suas conclusões à imprensa. Do jeito que ele concluiu, até parece que um casal que tenha quatro filhos do sexo masculino deve esperar que o caçula seja gay. Minha prima entra neste perfil e todos os seus filhos estão longe de ser gays!

    Do ponto de vista cultural houve apenas uma ocasião na qual ouvi um sujeito falar que “não era gay mas gostaria de ser”. Era uma festa, o sujeito tinha uns 16 ou 17 anos, mas duvido que hoje deve ser gay. Considero moralmente desprezível um sujeito “querer” ser gay. Por outro lado, é mais imbecil ainda considerar ser gay uma doença. Existem diversos grupos religiosos por aí, entre eles, o Exodus International, uma espécie de “boot camp” em que o sujeito é internado pelos pais e submetido a uma rotina de esforço físico (bastante parecidos com treinamentos militares) e orações. Diz o grupo que já “curou” vários gays, mas duvido disso. Talvez seja o caso do sujeito ser hetero e ter pensado ser gay. Vai saber!


    O mais importante, talvez, é não levar muito a sério esta questão de rótulos. Isto posto, houve um caso de um amigo meu que morava junto com outro cara há anos. Quando o relacionamento terminou, ele me disse que tinha ficado com uma mulher e se sentiu confuso porque gostou. Se ele tivesse comentado o fato com um militante do movimento gay, este certamente lhe diria para se “aceitar como gay”, bla bla bla... pois eu disse o oposto, pra ele continuar a ficar com a menina, se estivesse a fim dela.

    É sempre importante não ficar preso a uma determinada ideologia política, ou teorias supostamente científicas. Como pode ver, a questão é complexa! Abraços!

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  5. Adoro Felipe e também a opinião desse blog, que é um dos melhores e justos. Me add, preciso de pessoas assim ao meu redor.
    https://www.facebook.com/richarddanyel

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  6. Por favor, gostaria de solicitar aos autores do blog, a retirada do link do meu blog, contra o coro dos contentes, da sua lista de blogs. Nada tenho a ver com as opiniões expressas neste blog, uma espécie de caixa de ressonância das insanidades do olavo de carvalho.




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  7. Adorei este blog. Acho que você entendeu errado o que ele falou. Desculpe o termo que vou usar mas não sei falar com outras palavras. Acho que ele quis dizer que você dá o cu porque quer, pois isso não é uma necessidade para a existência, como comer ou respirar. Se você não quisesse, você não dava. O mesmo vale pra qualquer outra coisa não essencial para nossa existência.

    É ou não é?

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    1. Andresa,acontece que a questão não é tão simples assim!
      Primeiro,parte-se do princípio de que pode se "escolher" ser gay ou sentir desejos homossexuais.
      Pergunte pra qualquer homossexual se ele realmente "escolheu" sentir aquilo que sente.
      Você,que deve ser heterossexual, escolheu sentir desejos pelo sexo oposto?

      Segundo,parte-se também do princípio de que todo homossexual pratica o ato sexual com a pessoa do mesmo sexo(padres homossexuais castos e celibatários já estariam de fora da contagem).
      E que QUANDO ou SE praticam,o ato em si, envolve penetração anal.
      Já ouviu falar em "Gouinage"? Dá uma pesquisada no Google!

      PS: E mesmo que o indivíduo NÃO pratique o ato,o desejo vai permanecer na consciência dele.O dia que ele decidir praticar,isso vai ser resultado da ação de uma predisposição interna que irá induzi-lo a praticar,mas nunca o contrário.

      Terceiro,a prática é INERENTE ao praticante!
      Porque veja bem,toda a ação ou prática,se originam de desejos ou impulsos internos(psíquicos,espirituais etc...). Não existe prática,se não existir antes de tudo,o DESEJO ou a PREDISPOSIÇÃO para faze-lo.
      Entendeu?!
      Caso contrário,por quê haveria algo chamado CONSCIÊNCIA ou RAZÃO, se os atos se justificassem por si mesmos? Sem nenhum motivo(interno ou pessoal) que o justifique?

      Seria a mesma coisa de eu afirmar que não sou contra a RELIGIÃO mas sou contra os RELIGIOSOS!
      Ora, existe religião sem religiosos?
      Faz sentido eu ser contra algo que eu penso serem diferentes mas,na verdade, são exatamente a mesma coisa? Claro que NÃO.
      No fundo eu apenas estaria demonstrando e tentando justificar uma intolerância religiosa de maneira velada.

      O religioso encontra sentido/razão exatamente naquilo que a religião lhe oferece. Vice-versa se justifica também,a religião vai oferecer justamente aquilo que o religioso anceia encontrar.

      Ficou um pouquinho mais claro Andresa?

      A escolha moral de não praticar é muito diferente do desejo intrínseco do praticante em não poder escolher se quer ou não desejar.

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    2. No fim, é tudo uma questão de saber diferenciar escolhas de juízo moral e desejos/predisposições inatas de cada indivíduo.

      Outra diferença importante,separar juízo normativo universal de teorias ou fatos científicos.

      Querer desqualificar um,praticamente,consenso entre a comunidade científica (de que homossexuais não escolhem serem assim) em detrimento de um juízo ou escolha moral/individual (querer "dar o cu") é uma demostração desavergonhada de desonestidade intelectual.

      Embora eu goste bastante de ler os textos do Felipe Moura Brasil.

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  8. eeeeeeeeeeeeeeeeiiii eu nao nasci gay nao. eu fui abusado na infancia. nao generalizem. digam nao ao preconceito. mas deixem tambem de ter pre-conceito daqueles que nao fazem parte da militancia gay (apesar de que eles contribuiraam muito para diminuir o preconceito, concordo) e nao ffazem parte dessa geracao que adora gritar aos quatros ventos que nasceram gays. vamos ser gay nas nossas casas. essa militancia toda nao ira levar em nada.

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