domingo, 1 de novembro de 2009

Urgente! Mais um gay prestes a morrer no Irã.


Irã - Nemat Safavi, com 21 anos de idade, foi sentenciado à morte pela Corte Juvenil em Ardebil, uma cidade no nordeste do Irã. Homossexuais no Irã estão sob a [ameaça de] pena de morte e perseguição pelo governo iraniano, simplesmente por ser homossexuais. Agora mais do que nunca precisamos de sua ajuda.

De acordo com o grupo Human Rights Activist no Irã, Nemat foi detido pelas autoridades iranianas quando então tinha 16 anos de idade, por causa de “atos homossexuais” (Lei Lavat). Foi sentenciado à morte depois de ter sido julgado num tribunal de Ardebil. O acusado passou algum tempo preso no “Centro de Retificação e Educação”, e agora está mantido preso numa divisão de jovens numa prisão de Ardebil. Uma última ação determinatória quanto ao destino de Nemat será feita pela Suprema Corte Iraniana. No entanto, nesses casos, a sentença freqüentemente se mantém a mesma.

O grupo ativista “Iranian Railroad for Queers Refugees” solicita a todas as organizações de direitos humanos para assumir este caso urgente. Solicita também que as pessoas escrevam, enfiam fax, telefonemas ou e-mail para a organização Human Rights Watch, Anistia Internacional e quaisquer outras organizações voltadas aos LGBT para apoiar Nemat e vigorosamente se opor a sua execução e às leis contra homossexuais.

Notas e referências
Informado via email por Arsham Parsi, presidente do grupo Iranian Railroad for Queer Refugees, em 31/10/09; Canadá.
GAY WAVE. Iran: impiccato un omosessuale, Disponível em: http://www.gaywave.it/articolo/iran-impiccato-un-omosessuale/2886/ . Acesso em: 01/11/09

4 comentários:

  1. Gostaria de saber em que se baseiam para dizer que o PT apóia o Irã. Me parece ser um absurdo!

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  2. Rodrigo, boa tarde!
    Nos baseamos nos fatos. Reunir todos os inimigos da democracia e de todas as formas de liberdades conhecidas era um projeto do Hugo Chavez, e esta agenta está sendo cumprida pelo Lula. Ora o Lula faz conferência para gays, ora chama Ahmadinejad (genocida e anti-gay) para visitar o Brasil... É coerente isso? NÃO!

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  3. Queridos, vcs estão com um olhar um pouco desfocado. Mas é fácil de compreender. Diferentes do Irã, da Grã-Bretanha e de vários países do mundo, o Brasil (assim como os Estados Unidos e a Venezuela) só tem um chefe de governo. Ou seja, o Lula, o Obama e o Hugo Chavez (tb não gosto dele!) são, ao mesmo tempo, chefe de governo e representante geral da nação. São a própria nação em forma de ser humano, assim como a bandeira é em forma de tecido e o brasão em forma de figura. Na Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e outros, existe uma pessoa que representa a nação e outra que a governa. Qualquer um que conheça a história política do Lula sabe que ele não compactua com o que acontece no Irã. Só que ele é presidente do país, ele é o país. Entenda-se é o Brasil recebendo o Irã. Não é o Lula recebendo o cara de nome estranho. O Brasil não é o Lula. O Irã não é o cara de nome estranho. Esses dois senhores, bem ou mal, representam esses país e no caso deles, representa muito mal. O Lula não receber o presidente deles, é o Brasil desconsideram o povo iraniano muito digno apesar de uma parte da população fazer muito mal à humanidade. Notem que não estou defendendo o PT. O mesmo faria Serra ou FHC. Espero ter ajudado. Abraços,

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  4. Rodrigo bom dia! Eu entendi a sua colocação, você está falando basicamente da diferença entre "chefe de governo" e "chefe de estado", entretanto estes são conceitos ocidentais, razão pela qual a larga maioria (senão todos) dos Estados do ocidentes são laicos. Irã, enquanto "República" islâmica, tem uma lei chamada "Lavat" na qual se o sujeito é pego com uma pessoa do mesmo sexo na primeira vez leva chibatadas, na segunda vez também e na terceira é enforcado ou morto na maneira como vier.
    Veja, não se trata de uma questão de não respeitar o Irã, mas não dá para aceitar um país que, desde 1979 já matou mais de 4000 homossexuais (segundo a Human Rights Foundation) e ainda continua matando!

    E outra, o Ahmadinejad é apenas um "rosto" que representa um grupo de líderes religiosos islamicos que fazem o que querem naquele país. É como se fosse criado uma ditadura militar e ao mesmo tempo colocar um presidente só pra dizer que "existe" democracia.

    É bem verdade que é função do presidente buscar parceiros comerciais, mas não vejo em quê o Brasil poderá estar exportando para o Irã, a ponto de oficializar negócios com gente que mata gay e também com qualquer outra pessoas que nem estamos mencionando aqui! Não dá pra aceitar isto. É verdade também que tem MUITO iraniano descontente e se rebelando contra Ahmadinejad, tem islamicos que até aceitam a homossexualidade (apesar do Alcorão condenar), mas penso que as Vítimas se sentiriam mais respeitadas por uma nação estrangeira que as levasse em consideração mais do que o próprio país os trata.
    Pelo menos é a minha opinião! Abraços!

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