Uganda se prepara para matar homossexuais, e os movimentos gays ao redor do mundo não vão fazer absolutamente nada a esse respeito. Por mais que o gay comum se disponha a vestir uma camiseta e sair às ruas para protestar e exigir dos governos que condenem o projeto de lei ugandesa que institui pena de morte para os homossexuais daquele país, a mera possibilidade de imposição de barreiras comerciais, ou ao menos de condenação simbólica a este absurdo caso de violação dos direitos humanos, é improvável por conta do perfil particular de incompetência na gestão dos movimentos LGBT. Recordemos que, há quase dois anos, o presidente da Gâmbia propôs algo semelhante e nada foi feito pelas militâncias gays internacionais. Assim sendo, repito: preparem-se para assistir a um massacre de gays, pois não haverá nenhuma reação significativa.
Os líderes esquerdistas desses movimentos vão colocar a culpa na “homofobia” ugandesa. Daqui a pouco vai surgir um pseudo-historiador de faculdade pública tentando relacionar a situação atual daquele país com o catolicismo ou com o capitalismo.
Obviamente são os legisladores de Uganda os responsáveis pelo projeto de lei, mas a reação contra estes absurdos é de responsabilidade da militância. A falta de capacidade do movimento gay em lidar com tais questões está relacionada ao fato de seus esforços estarem voltados ao acúmulo de “poder de fogo” para criar leis que “criminalizam a homofobia” dentro de seus próprios países, a arrancar dinheiro público para projetos “sociais” imbecilizantes, a fazer com que profissionais fracassados encontrem nas suas estruturas a possibilidade de fazer “carreira” como militante gay e, por último, ALINHAR O DISCURSO DA CAUSA HOMOSSEXUAL DE MANEIRA A TORNÁ-LA COMPATÍVEL AO MARXISMO. Isto é o movimento LGBT, mais preocupado com a “revolução” do que com os interesses civis de fato.
Não é mera coincidência haver tantos protestos de LGBT contra Israel, contra a criminalização do aborto, contra a Igreja Católica, contra o capitalismo... Mas nunca contra Fidel Castro, ou até mesmo em apoio aos homossexuais palestinos que fogem diariamente para Israel e, quando chegam lá, pedem asilo e são acolhidos por gays judeus – fato que muitos desconhecem. Nem é necessário lembrar que o Brasil, país tido como “o mais homofóbico do mundo”, jamais propôs algo tão sangrento e doentio como o que ocorre em Uganda hoje.
O movimento gay é tão previsível, que o máximo que poderemos observar, em termos de reação, será algo como um abaixo assinado no petition-on-line ou alguma nota oficial patética da ABGLT. Só. Algo de concreto, que estimule aquele país a repensar suas pretensões assassinas, jamais.
A fotografia em anexo a esta mensagem, tirada em Kampala, capital de Uganda, mostra manifestantes anti-gay protestando, em 21 de Agosto de 2007, exigindo ao governo reforço policial e na lei contra a homossexualidade, é também prova de que tal situação já é antiga e só tende a piorar.
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