Aliomar Janjaque Chivaz não foi detido no sábado, 20 de fevereiro de 2010, às 10 horas da noite, pelo Chefe do Setor de sua localização, Reparto Aber Santamaria, Município de Boyeros. Não foi conduzido por uma viatura da Polícia Nacional Revolucionária para a Delegacia de Polícia de Wajay e nem o mantiveram sentado neste lugar pelo período de uma hora.
Depois de terem lhe explicado em detalhes a razão de sua não-detenção, não foi transferido para a Delegacia de Calabazar e nem foi encarcerado num calabouço, isolado e solitário, onde as condições de "vida" quase não tem nada a invejar a um quarto no Hotel Nacional.
Janjaque Chivaz, a quem está habituado a reais detenções periódicas, não se surpreendeu pela boa qualidade e farta comida, variada e nutritiva, recebida durante sua imaginária "indetenção", nem pela abundância de água potável à sua disposição.
Este cubano, livre, líder do movimento LGBT Reinaldo Arenas, não permateceu detido por mais de setenta horas, sem conhecer o motivo de seu aprisionamento. Tudo isso não passa de frutos de uma imaginação hiperativa. No reino do surrealismo diabólico, até as pedras do caminho podem alcançar uma dimensão fantasmagórica.
Referências
SUCEDE AHORA. Detención fantasmagórica. BRAVO, José Alberto Álvarez: 24/02/2010. Disponível em: http://angelicamorabeals2.blogspot.com/2010/02/detencion-fantasmagorica.html. Acesso em: 26/02/2010.
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